Sunday, December 11, 2011

Ministério Sagrado: Vocação ou Profissão?

Antes de responder a esta pergunta, gostaria de introduzir outra, relacionada: Ser mãe, dona-de-casa – é vocação ou profissão? Talvez, no passado, para muitas mulheres ser mãe ou dona-de-casa não era uma questão de escolha, mas um condição. Isto era o esperado das mulheres no passado. Mas hoje, maternidade e ser dona-de-casa são escolhas que mulheres podem fazer.

A implicação da questão se o ministério sagrado é vocação ou profissão, é parecida com o que foi dito acima. Por um lado temos as palavras do Senhor Jesus e várias referências na Bíblia que dizem que o ministro deve ser renumerado financeiramente por seus serviços com qualquer outro trabalhador, e por outro lado, temos a exortação: “De graça recebestes, de graça dai”. Isso sugere que desde uma perspectiva, o ministério sagrado é uma profissão que deve ser renumerada como qualquer outra, pois o “trabalhador é digno do seu salário”, mas que não pode estar condicionado ao pagamento. Isso significa que o obreiro não deve (ainda que alguns o façam) cobrar para pregar palavra de Deus. Em minha experiência pastoral houve vezes em que a Igreja não podia pagar o meu salário por meses seguidos, mas nem porisso eu parei de conduzir os cultos, visitar os enfermos e pregar a os sermões aos domingos.

A verdade é que as duas facetas, vocação e profissão pertencem ao ministério sagrado. Especialmente na sociedade hodierna, onde trabalho religioso tem sido regulamentado pelo autoridades como uma outra profissão qualquer, com os mesmos direitos, tanto para homens como mulheres. Algumas pessoas ressentem que pastores e padres sejam pagos pela função que desempenham. Mas estes ministros são pessoas como quaisquer outras que também comem, vestem e ficam doentes.

Como uma vocação, o ministério sagrado deve ser exercido sem preocupação com retorno financeiro, pois pregar a mensagem de Deus é a motivação principal, não o dinheiro. O ministro de Deus, quer se ocupe integralmente com a pregação da mensagem de Deus ou não, sabe que o seu chefe, não é a assembléia, o conselho da Igreja, nem o tesoureiro ou a agência missionária – seu chefe é Deus, que nunca jamais falha em prover as necessidades de seus servos.

Como uma profissão, o ministro de Deus tem direitos como qualquer outro profissional. O fato de que espiritualmente ele não considere o seu salário como paga pelos benefícios espirituais que dispensa ao povo de Deus, não significa que ele ou ela (e suas famílias) não devam esperar ser renumerados. É responsabilidade dos que recebem os benefícios espirituais, providenciar que seus pastores e líderes não passem necessidades materiais.

Antes de finalizar, gostaria de deixar clara uma coisa: Deus chama indivíduos ao ministério sagrado, não instituições. Esses indivíduos podem criar instituições para melhor desepenhar o seu trabalho, mas o chamado reside em indivíduos não em organizações. Assim, é eticamente aceitável que organizações religiosas cobrem por seus serviços. É com base neste pensamento que o Insituto Teológico Simonton cobra pelos seus serviços de fornecer educação teológica. A contribuição de nossa escola para com o reino de Deus é oferecer uma educação teológica de qualidade, séria e econômica. Se você gostaria de mais informações sobre os nossos programas e preços, por favor se dirija a esta página na internete:

http://simonton.atwebpages.com

Rev. Jose Oliveira,

Diretor do ITS.

No comments:

Post a Comment