Thursday, January 12, 2012

Crente Cola na Escola?

 
clip_image001Pelo Rev. Jose Oliveira, M.Div.
Confesso que já colei na Escola. Mas àquela época, no colegial (ainda não se chamava Segundo Grau), eu não havia aceitado a Jesus como meu Salvador e Senhor. E depois, colei alguma vez? Não, nunca. Mas tristemente tenho que revelar que tenho visto nos bancos dos seminários que frequentei, muitos seminaristas colando nos exames. E ai, como é que fica? Eu atribuo estes deslizes assim como outros, à imaturidade dos jovens crentes, que embora chamados ao pastorado, não eram pastores ainda...

Cola na escola era sempre assunto na Escola Dominical e nas palestras dos acampamentos que frequentei. Se me lembro bem, havia três razões por que não colar na escola, todas elas enfatizando que era mesmo, pecado. Alguns podem não concordar em trazer todo o peso do conceito “pecado” para a cola, porque, pecado, em última análise significa rebelião consciente e definitiva à pessoa e ao amor Deus. Mas eu diria que não há dúvida que colar na escola revela uma fraqueza espiritual. Vejamos que tipos de raciocínios estão por detrás da cola na escola:

Primeiro, o crente, ou qualquer outra pessoa que cola na escola, pode pensar que “os fins justificam os meios”. Os fins não justificam os meios, os fins determinam os meios. Se o fim é nobre, os meios devem também ser nobres. Adquirir uma educação escolar é pressupostamente, um fim socialmente nobre, portanto, os meios para adquiri-la devem ser nobres também. Mas, ao final, nobreza é uma questão de caráter e caráter não se forja de um dia para o outro, vem com a maturidade.

Segundo, o crente ou qualquer outra pessoa que cola na escola, pode pensar que “Ninguém vai saber”. Recordo que quando no seminário, alguns professores tinham tanta confiança nos alunos seminaristas que entregam a prova à classe e saiam da sala, pois tinham consciência de que estavam lidando com futuros pastores e lhes dava um voto de confiança, que, como disse, alguns traíam. Alguns professores que não saiam da classe, sabiam quais alunos estavam colando, mas nada diziam, pois sabiam que estes futuros pastores deveriam acertar isso com Deus. Mas alguns alunos quando a cola era muito evidente, eram chamados à reitoria para “aconselhamento”. É engano do aluno pensar que “ninguém vai saber”. Bons professores sabem, na maioria das vezes, quando um aluno está colando. E, ademais, há muita gente que sabe: o próprio aluno, o Espírito de Deus, os anjos (invisíveis ao redor), outros alunos, ao redor... Como Jesus disse, não ha nada que seja oculto que não será revelado.

Terceiro, o crente ou qualquer outra pessoa que cola na escola, pode pensar “É só desta vez...” Não há dúvida que repetir o mal praticado uma vez, é pior do que praticá-lo uma só vez, no sentido de que o dano pode ser menor. Mas a verdade é que a nossa natureza animal gosta das coisas que adquirimos sem esforço, e certamente colar uma vez será uma tentação para repetir outras vezes. Se não temos a força para dizer não a uma ação questionável agora, quem nos garantirá que a teremos depois? Pelo contrário, aceder à fraqueza nos faz ainda mais fracos. Essa é a razão por que é tão difícil abandonar os vícios. É melhor fazer a escolha certa da primeira vez, pois o que é certo fortalece o caráter.

Existem outras justificativas dadas por alunos para a cola na Escola. Mas diga o que se diga, cola não deixa de ser mentira, desonestidade e ofensa à credulidade alheia. Quanto mais se cola, menos se confiará nos estudantes. Colar não é só trazer as respostas prontas num papelzinho ou escrevê-las em qualquer parte do seu corpo. É também utilizar o trabalho de outros, como escritos, livros, etc., como se fossem seus, sem revelar e dar crédito ao verdadeiro autor, a isso chamamos de plágio, a “cola” de muito estudante universitário.

No Instituto Teológico Simonton somos sérios a respeito de plágio. A cola tradicional não ocorre em nossa escola, pois todas as provas são de “livro aberto”, isto é, de livre-consulta. Mas quando alunos utilizam informações de outros como se fossem suas, temos para isso, tolerância zero, e qualquer trabalho assim apresentado terá que ser refeito. Em nossa escola temos três grandes “Nãos”: 1. Não Aceitamos Plágio, 2. Não Aceitamos Experiência Como Crédito Acadêmico e 3. Não Vendemos Diplomas. Se você gostaria de estudar Teologia em uma escola séria, considere o Instituto Teológico Simonton, visitando o nosso website:
http://itsimonton.tripod.com
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