Wednesday, February 29, 2012

ATEUS, LHES CONVIDO A LEREM ISTO

Pelo Rev. Jose Oliveira, M. Div.
Seres humanos são seres religiosos, sem exceção. O que basicamente faz o ser humano religioso é o dom da Personalidade. Nossa religiosidade inata existe por que o elemento que basicamente nos define como seres humanos, isto é, a personalidade, vem de Deus. Cada um de nós possui esta faculdade que nos habilita a nos expressarmos como pessoas, não como simples animais. Mesmo nossa natureza animal, também procedente de Deus, traz a marca divina. Mas sem a personalidade, não podemos reconhecê-la, portanto, personalidade é a causa do anseio religioso no homem, isto é, a busca pela Deidade que dá sentido à vida além desta vida. Ateus são pessoas cujos egos (identidade, não personalidade) foram construídos com tamanha arrogância que decidiram excluir a idéia de Deus dos seus sistemas vivenciais especialmente para “não dar satisfação a ninguém”, nem mesmo a Deus. Contudo, ateus laboram em erro, pois para negar-se a Deus, há que primeiramente elaborar a idéia de Deus e isso só é possível através da personalidade, que vem de Deus. Animais não podem sequer elaborar a idéia de Deus, porque não são seres pessoais, somente seres pessoais, com personalidade, como eu, você e todos os ateus do mundo podem aceitar ou a negar a Deus! Ateus negam o Deus único e verdadeiro para colocarem a si mesmos como deuses. E a tragédia é que Deus respeita essas decisões quando são tomadas definitivamente e confirmada pelas suas ações. Se os ateus recusam a acreditar em Deus, ao final, eles terão que, na presença de Deus, assumir suas decisões e serão como se nunca tivessem existido, por que sem Deus, não há qualquer tipo existência!
Quais são as implicações de tal decisão por parte dos ateus? Certamente é uma decisão suicida. Ao negar a Deus, o ateu está declarando a sua própria morte eterna. Com Deus, a aventura da existência humana, continua, progressivamente, por toda a eternidade. Sem Deus, tudo acaba depois desta vida. Esse ser humano que ateus amaram às raias da egolatria, deixará de existir. Todas as experiências, boas e más, mas que constituíram a vida -- tudo deixará de existir! Ateus que persistirem em suas decisões de negar a Deus poderão ser uma memória para outros, mas para eles próprios, nunca, eternamente, poderão recordar suas vidas neste mundo, porque, conscientemente, decidiram cessar suas existências depois dessa vida. Por que alguém faria isso? Seria pelo medo da dúvida (da existência de Deus) e então optaram por uma “certeza” de que Deus não existe? A dúvida é melhor do que negar a Deus. Ateus, se fossem realmente inteligentes, deveriam ser coerentes e dizer: “Eu não sei se Deus existe”. Isto é o máximo que uma pessoa honesta pode afirmar. Duvidar não é negar. Duvidar significa que você ainda está aberto para verdade. Mas quando você nega ou afirma, isso significa que você encontrou a verdade. Sim, seja sincero. Se você não tem certeza da existência de Deus, afirme isso, por que aí ainda há esperança. Mas não feche, arrogantemente, a porta, dizendo: “Não há Deus”. Isso é suicídio!
Negar a Deus além de uma decisão suicida é uma decisão egoísta. Uma decisão de quem, ultimamente, está pensando somente em si mesmo. Porque não querem viver em dúvida, ou se submeter a um ser superior, Deus, os ateus eliminam a existência deles da existência dos outros seres humanos que sobreviverão eternamente, entre estes, aqueles entes queridos como pais, mães, esposas, filhos e amigos que verdadeiramente os amaram e ficarão privados da existência desses ateus queridos por toda eternidade. Imagine quão triste para um pai ou mãe, esposo, esposa, filhos e amigos aqui na terra, saber que alguém que eles sinceramente amaram aqui na terra não estará com eles na eternidade. Sabendo que “Deus enxugará dos olhos todas as lagrimas”, sabemos que, no céu, respeitando a decisão deles, os ateus, estaremos gratos a Deus pelo tempo que nos permitiu compartilhar e amá-los aqui na terra, mas nunca, nunca mais poderemos encontrá-los e seguir amando-os por toda eternidade, porque eles, numa decisão egoísta, simplesmente nos cortaram essa oportunidade. Isso me faz pensar: será que estes nossos queridos familiares ou amigos ateus, nos amam realmente? Será que amam os seus pais, esposas, filhos e amigos? Tenho que chegar a conclusão que ainda que os amassem, não o fizeram com a profundidade que poderiam, pois não desejaram estar conosco por toda a eternidade. Tudo por causa do egoísmo!
A decisão de conscientemente negar a Deus, além de ser suicida e egoísta -- tenho que dizer -- na esperança de que os ateus considerem seriamente sua decisão e a mudem enquanto há tempo (porque enquanto há vida, há esperança), uma vez que, se esta decisão é tomada com total consciência de suas consequências, condição em que, depois de lerem este artigo alguns ateus poderão estar, é uma decisão irreversível. Se você, ateu, exercer as faculdades da personalidade que o próprio Deus lhe deu, para negá-lo contínua e definitivamente, após a morte, na presença de Deus, não lhe será dada outra oportunidade, e, para ser franco, nem mesmo você vai pedir por uma segunda oportunidade, pois o seu coração estará selado com a decisão pessoal e definitiva que fez enquanto em vida, e, como a Paulo disse, “todo joelho se dobrará diante de Cristo”, você também, figurativamente, o fará, ao reconhecer, diante de Deus (onde a verdade e a justiça divinas estarão tão clara e insofismaticamente evidentes) quando você mesmo concordará que sim desejou em vida, e, ainda deseja, deixar de existir. Não haverá volta de uma decisão consciente e definitivamente tomada em vida. Sua decisão será irreversível, mesmo para você.
Por que, em sã consciência, alguém faria isso? Para mim, só existe uma resposta: a arrogância. Se não fora a arrogância, o ateu, não seria ateu, seria um cético honesto. Não considero um cético honesto aquele que diz: “Eu não sei se Deus existe e creio que nunca haverá possibilidade de saber-se”. Este não é um cético honesto, mas é um ateu arrogante disfarçado de cético. A arrogância é a causa do mal, ou pecado, pois o arrogante ateu peca contra Deus e os outros e pensa que não haverá consequências. Sim haverá, consequências temporais e eternas. A arrogância é a causa deste egoísmo supremo que rouba aos ateus a eternidade. A arrogância dos ateus é a causa que os rouba dos seus entes queridos por toda a eternidade. É arrogância que os faz tomarem, conscientemente, uma decisão tão temerária como a de negar a existência de Deus. Contudo, não precisa ser assim. Simplesmente reconheça que não é lógico, humano ou certo, cortar Deus de sua existência. Ele o ama, e lhe quer Consigo por toda Eternidade. Simplesmente se abra para a verdade, ou melhor, seja corajoso para dizer: “Se há um Deus, eu quero ser convencido disto!” Se fizer esta oração do cético honesto, com humildade, não com arrogância, espere, pois, sem dúvida, você será convencido da existência de Deus.
Rev. Jose Oliveira é ministro presbiteriano, vivendo nos Estados Unidos, e o diretor do Instituto Teológico Simonton, uma escola teológica online que oferece programas de teologia e filosofia nos níveis básico, bacharelado e mestrado. Para maiores informações sobre nossa escola, siga o link abaixo.
http://itsimonton.tripod.com

1 comment:

  1. "Se os ateus recusam a acreditar em Deus, ao final, eles terão que, na presença de Deus, assumir suas decisões e serão como se nunca tivessem existido, porque sem Deus, não há qualquer tipo existência!"
    Gostei demais desse trecho que me impactou e me fez pensar na Soberania de Deus que nos ama, incondicionalmente, e através do Qual todas as coisas subsistem.
    Abraços, Lau.

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