Saturday, December 31, 2011

Como Celebrar o Revellión

reveillon-2012Este ano, na virada do ano, como nos anos anteriores, muita coisa triste vai acontecer... a criminalidade vai aumentar... Haverá mais homicídios do que em outros dias, haverá mais acidentes do que em outros dias, haverá mais estupros que em outros dias – tudo porque muitas pessoas não sabem como celebrar o novo ano, e, alguns literalmente não o adentram, por que morrem, devido à irresponsabilidade própria ou de outros.

Na celebração da Passagem de Ano há um misto de nostalgia com esperança. Quem sabe saudades do ano que se encerra e uma expectativa pelo ano que se inicia. Os pessimistas, claro, nunca têm nada para agradecer do ano que passou e já predizem coisas ruins para o ano que se aproxima. Graças a Deus que eles são a minoria. A maioria das pessoas tem motivos para celebrar... Mas, por favor, celebremos com alegria, mas também com comedimento, para que a alegria descontrolada não se torne irresponsabilidade e traga com ela tragédias, com tristezas para muitos.

Eis aqui alguns conselhos úteis que a experiência nos ensina em como celebrar este Revellión:

1. Não Beba e Dirija – Se você pretende se embebedar, por favor, deixe o seu carro em casa, ou, antes de começar a beber, entregue a chave para alguém que não beba (pague alguém, se necessário) e que o leve de volta para casa no fim da festa. Lembrem-se, bebida e direção é uma péssima combinação é certeza de risco e muitas vezes termina em tragédia.

2. Não Carregue Armas-de-Fogo – as quais você não deveria ter de qualquer maneira. Muitos homicídios no Ano Novo ocorrem por que pessoas se embebedaram, tiveram acesso a armas-de-fogo e a usaram em um momento de raiva... Aí temos outra combinação trágica: bebidas, brigas e armas de fogo. Para se manter fora de problemas, não carregue qualquer tipo de armas.

3. Não Se Envolva Em Brigas e Discussões – Muitos relacionamentos são quebrados nas festas de fim de ano, muitas vezes tomando muito tempo para serem restaurados, às vezes, anos. Lembre-se que celebrar não quer dizer provocar. Não provoque brigas e não se sinta provocado... Não há o ditado, “quando um não quer, dois não brigam”? Pois seja você esse um que não provocará brigas e não se sentirá provocado.

4. Não Se Torne Uma Vítima – No fim de ano, devido a drogas e bebedeiras, muitos jovens, e mesmo adultos, tomam decisões da quais podem se arrepender pelo resto de suas vidas... Esposos e esposas podem aceitar uma oportunidade para trair um relacionamento de muito de muitos anos... Moças podem se entregar sexualmente a pessoas que conheceram somente horas atrás e muitas se engravidam em ocasiões como estas... Moços podem aceitar convite para “provar” um cigarro de maconha, um dose de cocaína, ou qualquer outra droga. Muita infelicidade pode ser evitada se você tomar a decisão de não tornar-se uma vítima neste Revellión.

Uma boa maneira de passar o Ano Novo é na Igreja, junto com a sua família e irmãos. Se passar a virada do ano com amigos e parentes, se contenha para que os parentes continuem sendo amigos e os amigos tão chegados como os parentes...

E, não se esqueça de agradecer a Deus pelo novo ano que se avizinha. Afinal é Ele quem a todos dá vida; então agradeça a Ele e Lhe peça direção para o ano que entra.

Se você seguir estes conselhos, certamente você terá feito tudo para ter um bom Revellion!

Feliz Ano Novo a Todos!

Rev. Jose Oliveira, M.Div.

Diretor do Illinois Theological Seminary, Instituto Teológico Simonton.

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Friday, December 30, 2011

Por Que Alguns Estudiosos da Bíblia não Acreditam na Autoria Paulina de Certas Epístolas?

Epistolas-Paulinas-220211“-- Por que são incrédulos!” poderá responder um recém-convertido a Cristo e crente em tudo que está escrito na Bíblia. Mas, quem sabe, depois de estudar um pouco, vai compreender que nem tudo que está escrito na Bíblia como a temos impressa hoje, é realmente parte dos manuscritos antigos que foram traduzidos para as línguas modernas. Por exemplo, os títulos dos livros e das epístolas não constavam dos autógrafos (os originais mesmos escritos pelos autores bíblicos). Paulo não sentou e escreveu no cabeçalho da sua epístola aos Romanos “Epístola de Paulo aos Romanos”. Muitas vezes não há informação nenhuma, no livro mesmo, de quem o escreveu. Um exemplo disso no Novo Testamento é a Epístola aos Hebreus. Embora algumas impressões antigas da Bíblia tragam que é de autoria do apóstolo Paulo (como pensam alguns), não há provas suficientes para se afirmar isto categoricamente; daí, o fato de que nas impressões modernas, Hebreus não traz nome de nenhum autor.

Para se chegar a conhecer a autoria dos livros bíblicos é preciso fazer-se uma investigação. Em uma investigação, para se chegar a uma conclusão plausível, depende-se muito da presença e interpretação das evidências. Na hermenêutica (interpretação) bíblica se busca pelas evidências da autoria e, se presentes, passa-se então a interpretá-las de acordo com certas regras aceitas. Há dois tipos de evidências: as evidências internas e as evidências externas. As internas são aquelas informações ou indícios dentro do texto propriamente dito; as evidencias externas são aquelas colhidas independemente do texto, mas a respeito do texto.

Retomando a nossa pergunta, então, por que alguns estudiosos duvidam da autoria paulina de algumas das epístolas. Essa dúvida não decorre de uma incredulidade pueril, como aqueles que dizem “papel aceita tudo”... Muitas dessas pessoas são estudiosos sérios, que dedicaram grande parte de suas vidas investigando o material bíblico com o objetivo de descobrir sua real autenticidade. Assim, estes estudiosos examinam, sem paixão, todos os aspectos respeitantes ao texto bíblico, as evidências internas, isto é as informações explícitas e implícitas no texto, incluindo o estilo e a precisão das informações dadas, e as evidências externas, tais como testemunhos outros autores contemporâneos, bíblicos ou não, fatos históricos, informações geográficas, religiosas, e teológicas que comprovem ou discordem das informações dadas. No caso de Paulo, várias das suas epístolas são consideradas pseudo-paulinas. Estas são: Efésios, Colossenses, 2 Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito e Filemon.

Estas epístolas são chamadas pseudo-paulinas, pois utilizariam o nome de Paulo como um pseudônimo, isto é, para ocultar o nome do verdadeiro autor. Esta prática, naqueles tempos antigos, não era utilizada não com intenções fraudulentas, mas com a intenção de se fazer uma homenagem a um personagem ilustre. Era uma prática geralmente utilizada pelos discípulos de um mestre, como uma maneira de propagar o seu ensino. Este procedimento, historicamente comprovado, veio a fortalecer as suspeitas de alguns estudiosos de que algumas epístolas de Paulo não haviam sido escritas por ele mesmo, mas talvez por alguns dos seus discípulos, ainda que algumas tragam o tradicional endereçamento Paulino ao inicio das mesmas.

Estimulados por suas suspeitas, esses estudiosos se debruçam a analisar vários aspectos relacionados a estes escritos, sejam, além das mencionadas evidencias, o contexto histórico, estilo e linguagem, o conteúdo e teologia.

Ainda que considerado bastante relativos por muitos, o estilo e a linguagem, bem como o conteúdo teológico determinam bastante a opinião destes estudiosos para rejeitarem a autoria paulina. Neste caso, o vocabulário, a estrutura das sentenças, o emprego de frases idiomáticas e jargões, etc, são comparados com outros escritos de Paulo a respeito dos quais não há duvida de que ele seja o autor. Se se encontra inconsistência nestes fatores, deduz-se que estas epístolas não são genuinamente paulinas. Por exemplo, E. J. Goodspeed opinou que em Efésios, o vocabulário mostra uma relação bem próxima com o vocabulário da Epístola aos Efésios escrita por Clemente, um Pai da Igreja, quase no fim do século segundo, duvidando, portanto da sua autoria paulina. A fraqueza desta opinião se encontra no fato de que estilo e linguagem podem variar por motivos outros que autoria diferente, como diferentes temas, endereçamento, circunstancias históricas ou mesmo maturação pessoal.

Já o conteúdo teológico é a causa para se descrer da autoria paulina de alguns dos escritos atribuídos a ele, como por exemplo, as Epístolas Pastorais, que B. S. Easton julgou estar em discordância com outros autênticos escritos de Paulo. De novo, o contexto histórico pode determinar diferentes ênfases na em uma teologia expressada, sem necessariamente indicar um autor diferente.

A questão da autoria paulina das epístolas mencionadas e até mesmo outras é bastante debatida e há boas razões tanto para ambos os lados da discussão. Na verdade pouco muda para o valor dessas cartas se se comprovasse que não são paulinas. Ainda que isto possa ser considerado um fator determinante de sua inclusão no Cânon, a razão final por que são aceitas pela Igreja é devido ao seu conteúdo e relevância para a fé pessoal na Pessoa e ensinos de nosso Senhor Jesus Cristo.

Este tema é estudado no Instituto Teológico Simoton dentro da matéria Introdução ao Novo Testamento; ao estudá-lo o aluno tem liberdade para considerar os argumentos dados a favor e contra e tomar a sua própria posição a respeito. Se você gostaria de se inteirar melhor a respeito do currículo da nossa escola, dirija-se a este endereço na internet:

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Thursday, December 29, 2011

Como se Formou o Novo Testamento?

Pelo Rev. Jose V. S Oliveira, M.Div.

pergaminhoAntes de tudo seria bom que se soubesse que Jesus mesmo não escreveu nenhuma parte da Bíblia. Não há registro algum no Novo Testamento que nos permita dizer que Jesus escreveu algo que ficou para a posteridade.

Além disso, quando as pessoas escreveram os livros que se tornaram o Novo Testamento, a maioria dos escritores, senão todos, não tinham a mínima idéia de que estes se tornariam parte de uma coleção chamada Novo Testamento, como Israel tinha o Antigo Testamento. Seus escritos eram destinados a promover a evangelização e comunicação com as Igrejas, nos caso das epístolas.

Depois do primeiro século, quando muitos escritos sobre Jesus apareceram no Império Romano, cristalizou-se uma preferência dentro da Igreja Cristã por aqueles livros que eram considerados mais fidedignos à história de Jesus, em geral, tidos como escritos pelos apóstolos ou por seus associados mais chegados. Por séculos os livros do Novo Testamento foram aceitos variadamente nas comunidades cristãs, bem com a autoridade dos mesmos variava de igreja para igreja e de região para região.

Em 1546, no Concílio de Trento, foi definido o que hoje se chama “Cânon Bíblico”, porém, com a inclusão dos assim chamados livros deutero-canônicos (apócrifos, para os protestantes) do Antigo Testamento. A lista dos livros do Novo Testamento era exatamente igual à que temos hoje. Alguns livros levantaram muita polêmica para serem aceitos no Cânon, como por exemplo, o Apocalipse, a Carta de Tiago (a qual foi uma vez rejeitada mesmo por Lutero) e algumas epístolas cuja autoria era duvidosa, como Efésios, Colossenses, II Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito, Filemon e Hebreus.

Portanto, a formação do Novo Testamento, e a sua aceitação na Igreja Cristã, foi um processo, chamado de canonização, no qual a autoridade destes escritos foi gradualmente se impondo nas comunidades. É de opinião geral que o Cânon está “fechado”, isto é, que nenhum outro livro pode ser acrescentado aos 66 livros que hoje temos na Bíblia. Contudo, isto é discutível, segundo alguns estudiosos.

A discussão da formação do Novo Testamento é longa e complexa, podendo ser abordada por vários ângulos,tais quais os histórico, teológico, crítico-textual, etc. O que não há como negar, é que nenhum outro conjunto de livros religiosos influenciou mais a humanidade como têm influenciado estes, que compõe o Novo Testamento. É de fato, um tesouro de conhecimento religioso, que nos informa dos ensinos de Jesus Cristo, o Filho de Deus encarnado neste mundo.

Se você deseja saber mais sobre a formação do Novo Testamento, considere matricular-se em um dos programas do Instituto Teológico Simonton, onde o assunto é abordado em várias matérias disponíveis. Para maiores informações siga o link abaixo:

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Wednesday, December 28, 2011

Quais São os Profetas Maiores?

Pelo Rev. Jose V. S. Oliveira, M.Div

peqprofetasmaioresEssa é uma pergunta interessante, porque há várias maneiras de classificar os Profetas Maiores. Primeiro, vamos esclarecer que o título “Profetas Maiores”, não se refere, primariamente, à importância destes profetas assim chamados de “maiores”, mas ao tamanho dos livros em comparação com os outros escritos proféticos. Isso esclarecido, vejamos como podem estes Profetas Maiores ser classificados.

Em primeiro lugar, mencionemos a maneira católica romana de classificá-los. Como se sabe, o Cânon Católico tem alguns livros a mais do que o Cânon Protestante. Ele segue a relação dos livros incluídos na Septuaginta. Assim, os profetas maiores segundo o Cânon Católico não são cinco, mas seis. Eles incluem o Livro de Baruque, um discípulo de Jeremias que também é considerado por eles como um dos Profetas maiores.

Em segundo lugar, vejamos a maneira Protestante de se classificar os Profetas Maiores. Em nossas Bíblias evangélicas, se segue a relação encontrada na Bíblia Hebraica. Portanto, para nós, Protestantes, existem cinco Profetas Maiores, quais sejam. Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel. Na enciclopédia internética, Wikipédia, encontramos o seguinte a respeito: “Os chamados Profetas Maiores são o conjunto dos mais extensos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia cristã.[1][2] O termo "profeta maior" é de origem cristã, visto que a Bíblia Hebraica não agrupa esses livros em seqüência e nem mesmo inclui o livro deuterocanônico de Baruque [como a Bíblia Católica inclui]. O agrupamento mais similar a este na Bíblia Hebraica é "Os Profetas" ou Nevi'im.”(informação entre chaves, minha).

Em terceiro lugar, consideremos que se analizarmos segundo a autoria, isto é, os supostos autores dos Profetas Maiores, não os livros propriamente, teremos somente quatro Profetas Maiores e não cinco. A razão para isso é que geralmente se aceita que Lamentações foi escrito pelo profeta Jeremias (alguns expertos podem discordar disso). Se assim considerarmos, o número dos autores dos Profetas Maiores é somente quatro, Isaias, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

Ainda que dissemos que tal classificação se refere ao tamanho dos referidos livros não à importancia, temos que admitir que o tamanho também contribui para a importância, sem contar que a atuação destes profetas chamados “maiores” também lhe dão um maior destaque na História de Israel.

No currículo do Mestrado que oferecemos no Instituto Teológico Simonton, inclui-se as matérias “Profetas Maiores” e “Pofetas Menores”, uma classificação bastante útil ao estudo teológico de tais profetas. Se você deseja mais informação sobre nossa escola, dirija-se a:

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Monday, December 26, 2011

As Duas Conversões

PLACA-~1Em termos evangélicos, cada pessoa deve experimentar uma conversão a Deus, através de Cristo para ser genuinamente salva. Esta é uma característica do Cristianismo judaico-paulino, herdada da noção da conversão do prosélito ao Judaísmo. Desde que a doutrina da conversão, do novo nascimento é bastante enraizada no Cristianismo evangélico, assumamos a sua necessidade, para dizer que, contrariamente ao que se diz, cada ser humano necessita não só uma conversão, mas pelo menos duas, e talvez muitas conversões na sua vida.

Uma Conversão a Deus

Se qualquer ser-humano deseja ser salvo, deve passar por uma experiência de conversão a Deus. Essa conversão consiste basicamente em reconhecer a existência e soberania de Deus na sua vida, através de uma genuína fé nEle, e decidindo dar o melhor de si para fazer a vontade de Deus na sua vida. Se essa conversão vem através do conhecimento de Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal, tanto melhor, pois em Jesus Cristo temos a perfeita revelação da Pessoa e do amor de Deus ao mundo. Mas em verdade, Deus, “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” I Timóteo 2:4.

Conversão significa dar meia-volta, abandonar o caminho em que estava. A conversão a Deus é abandonar os seus próprios caminhos (vontade própria) e seguir no caminho de Deus (a vontade de Deus). Esta conversão, a necessitam todos os homens, independentemente do lugar em vivam, pois “Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” Atos 17:30. Se qualquer ser-humano espera ter vida eterna após esta vida terrena, primeiro deve se converter a Deus e comprometer-se com a vontade dEle. Esta é primeira conversão.

Uma Conversão à Humanidade

Se a primeira conversão resulta em amar a Deus de todo o seu coração acima de todos, a segunda conversão resulta em amor ao próximo como a si mesmo, como tanto a Lei e Jesus ensinaram. A base para o amor a humanidade deveria ser, em primeiro lugar que somos todos irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Deus Criador, contudo, a Lei Áurea ensina-nos a colocar a cada um de nós como a medida do amor ao próximo: Ama ao próximo como A TI MESMO. O mal que não quero para mim, não devo fazer aos outros e o bem que desejo, devo, também, promover ao meu próximo. Conversão à Humanidade significa voltar-se ao próximo, importar-se com ele, e, segundo o ensino de Jesus, colocar o bem alheio, mesmo antes do pessoal.

Em verdade podemos dizer quem nenhuma dessas conversões é completa sem a outra. Ajudar o próximo sem o amor de Deus é mera filantropia, algumas vezes até com motivações egoístas de exaltação pessoal; amar a Deus sem amar ao próximo é inconcebível, pois amar a Deus é comprometer-se com a vontade dEle e não há dúvida que é a vontade de que nos amemos uns aos outros.

No Cristianismo Evangélico conversão muitas vezes significa converter-se do Romanismo ao Protestantismo, e alguns mesmo pensam que não há necessidade de conversão, pois nasceram em “berço evangélico”. Conversão é uma decisão, no tempo e no espaço que marca uma nova atitude para com Deus e para com o próximo. Mas, por outro lado, também necessita de uma confirmação a cada momento em que o egoísmo aparece, de novo voltando-se para Deus e o próximo. Essas são as múltiplas conversões que sustentam as duas originais.

Na realidade necessitaríamos falar somente de uma conversão, pois a conversão a Deus, deveria, naturalmente, trazer a conversão ao próximo, mas, desde que muitas vezes o indivíduo se concentra muito mais em religiosidade, ritos e superstições do que no relacionamento vivo com Deus utilizamos a idéia de duas conversões para melhor ilustrar o relacionamento ideal com Deus e os outros.

Rev. José V. S. Oliveira, M.Div,

Diretor do Instituto Teológico Simonton

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Saturday, December 24, 2011

Na Noite Antes do Natal…

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Pelo Rev. José Oliveira, M.Div.

Se fizermos uma comparação entre a maneira como pessoas passam a véspera de Natal nos dias de hoje e como a Santa Família passou o dia antes do nascimento do menino Jesus, vamos encontrar algumas similaridades que nos ajudam a refletir em como contextualizamos o Natal em nossas vidas.

Na noite antes do Natal...

As Pessoas Estavam Viajando

Nunca, em outra época do ano, as pessoas viajam como época das festas de fim de ano. Além de culminar com dois feriados importantes, Natal e Ano Novo, é também época de férias escolar e profissional. Contudo, a maioria das pessoas nesta época viaja com o propósito de passar o natal com parentes e entes queridos.

Naquele dia que precedeu o primeiro Natal, Maria e José também estavam viajando pela Palestina, de Nazaré, onde viviam a Belém, onde deveriam se inscrever para o Censo Romano. Maria, grávida, enfrentava as dificuldades das estradas precárias daquele tempo, na companhia do seu atencioso esposo. Mal sabiam eles que ao fazerem isto estavam cumprindo uma palavra profética de vários séculos antes, a respeito do Salvador que haveria de vir ao mundo:

“Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” Miquéias 5:2.

As Pessoas Estavam Buscando um Lugar para Ficar...

Ao chegarem a Belém, a cidade estava cheia com visitantes que, como Maria e José, haviam ali vindo para registrar-se no Censo Romano. E os evangelhos registram em uma nota singela: “ e não havia lugar para eles na estalagem” Lucas 2:7.

Em nossos dias, devido aos muitos visitantes na época natalina, muitos hotéis se vêem com sua quota de hospedagem toda ocupada, tendo que rejeitar muitos viajantes. Mas, raros, ou inexistentes, são os casos em que pessoas têm que dormir na estrebaria junto aos animais, por não haver lugar para elas nas estalagens locais.

Contudo, muito mais comum é a realidade que, nestes tempos das Festas, muita gente vai passar a noite nas ruas, não estar celebrando em meio a bebedeiras, mas por não ter casa, família ou amigos para onde ir. Nesta noite antes do natal, como aquele casal do primeiro natal, muita gente se verá desacolhida, sem lugar pra ficar, sem lugar para ir, sem lugar para dormir.

As Pessoas Estavam Tentando Ser Bons Cidadãos...

Maria e José estavam viajando porque havia um Decreto do Imperador que cada pessoa deveria ir registrar-se em sua cidade natal. Daí estarem se dirigindo a Belém, a cidade onde nascera José, provavelmente. Mesmo sendo contra-indicado para uma mulher grávida, como Maria, locomover-se longas distâncias dias antes de dar à luz, o casal, ciente e obediente ao seu dever civil, apesar das dificuldades, se dirigiu a Belém.

Neste dia antes do Natal, em nossos dias, há muita gente também preocupada com o desempenho de seus deveres com o governo. Mais um ano fiscal se encerra, empregadores de pequenas e médias empresas fazem seus cálculos para ver se poderão pagar o décimo-terceiro salário aos seus empregados; empregados sentam-se à mesa, em casa, reunindo seus papeis e fazem cálculos se terão dinheiro para pagar o Leão, tão logo as Festas se acabem e o novo ano adentre. Na noite do Natal, muita gente vai dar-se conta que, depois da celebração do Natal, a vida continua, na luta de ser um bom pai, filho, irmão, enfim um bom cidadão.

Na noite antes do Natal, nossas vidas, de alguma maneira, se assemelham à vida daquele casal do primeiro Natal. Contudo, quem sabe neste ano nos lembremos que na Véspera de Natal, celebramos com expectativa, a vinda do Salvador, Cristo, que neste Natal quer nascer de novo em nossas vidas e fazê-las de novo novas, para vivermos em novidade de vida no Ano Novo que se aproxima.

Feliz Natal a Todos!

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Friday, December 23, 2011

UMA TEOLOGIA DO NATAL

Pelo Rev. Jose Oliveira, M.Div.

natalParece-me que hoje, mais do que nunca, temos a necessidade de refletir a respeito desse tema, a Teologia do Natal. Uma abordagem teológica se faz necessária principalmente por que o sentido do Natal tem se modificado muito em nossos dias. Com o risco de se tornar repetitivo (por que a distorção também se repete todos os anos) temos que nos levantar principalmente contra a excessiva comercialização desta data tão significativa para o Cristianismo.

Desta maneira, quais serão os aspectos que caracterizam uma teologia natalina?

Natal É Universal

Infelizmente, o Natal se tornou propriedade do Cristianismo, mas o plano de Deus era que o Natal fosse de todos não só dos Cristãos. Quando Jesus nasceu o anjo anunciou que trazia boas notícias para todos, não só para Israel, não só para os futuros Cristãos, mas para todo o mundo:

10mas o anjo sossegou-os: Não tenham medo; trago-vos a notícia mais feliz e que se destina a toda a gente! 11Esta noite, em Belém, a cidade de David, nasceu o Salvador - sim, o Cristo, o Senhor.” Lucas 2:10,11

Jesus é a revelação do amor de Deus para o mundo, independentemente de religião ou denominação (João 3:16). Os samaritanos, que eram os rejeitados pelos judeus, foram os primeiros a reconhecerem que Jesus era o “Salvador do Mundo”, não só de uma parte do mundo (Ocidente).

Jesus ordenou que o “evangelho fosse pregado por todo o mundo”, isto é, a sua mensagem, o seu ensino. Contudo o Cristianismo condicionou a simples mensagem do Evangelho a um corpo doutrinário-dogmático que exige mais do que o simples “fazer a vontade do Pai que está nos céus”, exige uma conversão confessional-doutrinária. Isso impediu a que a mensagem de Cristo elevasse as religiões do mundo a um verdadeiro patamar espiritual. Cristianismo se tornou o “dono da verdade” e uma religião, mais do que competitiva, exclusivista; esqueceu-se que o Cristo se “destina a toda gente”.

Natal é Espiritual

Com tanta comercialização natalina, faz-se necessário lembrar-se que Natal é um evento espiritual. Quando Jesus nasceu um evento espiritual da maior importância tomou lugar: A Encarnação Divina. O Filho de Deus se tornou um ser humano como um de nós.

Quando o Gabriel anunciou que Maria seria o instrumento através do qual Deus operaria esta grande operação espiritual em nosso mundo, ele disse:

“O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Deus altíssimo cobrir-te-á como uma sombra; por isso, o menino que de ti vai nascer será santo, e será chamado o Filho de Deus”, e: Uma virgem conceberá, e dará à luz um filho e ser-lhe-á posto o nome de Emanuel. Emanuel quer dizer: Deus está conosco.” Mateus 1:22-24

A Encarnação é o fenômeno espiritual na qual humanidade e divindade foram reconciliadas em uma só pessoa e essa maravilha ocorreu em nosso mundo, através do nascimento do menino Jesus: “Deus estava em Cristo” II Coríntios 5:19, e “A Palavra tornou-se homem e viveu aqui na Terra entre nós, cheio de amor e perdão, cheio de verdade. E vimos a sua glória, a glória do Filho único do Pai.” João 1:14.

Natal é tempo para reflexão espiritual; meditação em nossa relação com Deus, a qual Jesus veio exemplificar em sua vida pessoal, na qual ele nos revelou Deus como nosso Pai espiritual.

Natal é Social

É natural que um tão-grande evento como o nascimento do Filho de Deus em nosso mundo haveria de ser celebrado com grande alegria. Quando Jesus nasceu os anjos desceram à terra e cantaram louvores Deus,

“Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade.” Lucas 2:14.

Natal é tempo de celebração e gratidão a Deus pelo dom da salvação através de Cristo, contudo as festividades natalinas se tornaram tão secularizadas que se esvaziaram do seu significado básico e passou a ser uma oportunidade para manifestações hedonistas.

Natal também é tempo de confraternização, quando nos lembremos da mensagem que Jesus nos deixou: que nos amemos uns aos outros como ele mesmo nos amou. Amor que sensibilize os nossos corações em direção do semelhante, principalmente dos menos favorecidos.

Uma Teologia do Natal deve lembrar-nos que Jesus veio ao mundo para deixar claro que Deus nos inclui todos sem distinção no seu amor paterno. Essa teologia deve resgatar o caráter espiritual do Natal especialmente quando o vemos sequestrado com uma ignóbil intenção de tão-somente produzir lucro financeiro. Por fim, Natal é um evento social em que a sua celebração demonstra nossa gratidão a Deus em forma de adoração pela vinda de seu Filho ao nosso mundo.

Natal é uma ocasião muito especial, e se tornará ainda mais especial se o celebrarmos consciente de seus verdadeiros significados.

Nota: O acima não se constitui uma posição oficial do Instituto Teológico Simonton, mesmo porque o ITS não possui uma Teologia do Natal. O ITS respeita a teologia natalina de cada um. O acima é a Teologia do Natal, segundo o Rev. José Oliveira, como indivíduo, não como representante do ITS. Para saber da confissão doutrinária do ITS, dirija-se a sua página na internete:

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Thursday, December 22, 2011

Estudar Teologia Online

Antes de mais nada, deixemos claro, que estudar teologia online não é a melhor opção para todos que desejam estudar teologia, talvez pensando em exercer o ministério sagrado. Cada pessoa deve examinar as diversas opções disponíveis e escolher a que melhor serve às suas necessidades.

Em geral, jovens que recém terminaram o segundo grau, ou a faculdade secular, ainda sem profissão definida, deveriam considerar a possiblidade de estudar teologia em tempo integral. Isso também depende das condições financeiras de cada um. Se uma tal pessoa possui fundos assegurados para uma educação teológica de tempo integral, talvez essa seja uma possibilidade a considerar com prioridade.

Isso dito, levantamos a pergunta: quem, então, deveria considerar o estudo teológico online? Potencialmente todas as pessoas que se sentem inclinadas ao estudo teológico, mas a educação online oferece vantagens especiais para certo grupos de pessoas, quais sejam:

Pessoas com Profissão Secular Estabelecida

Muitos acreditam que quando você recebe o chamado ministerial, deve abandonar a sua profissão secular e dedicar-se somente ao ministério sagrado. Este pode ser caso para algumas pessoas, mas não para todos. Em certos casos há motivos para continuar com a sua profissão secular e ainda dedicar-se ao estudo teológico, ou ministério sagrado. A pessoa que recebe o chamado para o ministério sagrado se torna, ela mesma, consagrada ao ministério e terá o ministério como prioridade em sua vida diária, em todos os momentos, sem excessão. Para pessoas que desejam manter a profissão secular e ainda estudar teologia, o estudo online é uma boa opção pois pode ser feito nas horas vagas.

Pessoas com Família Estabebaslecida

A vida familiar também pode apresentar certas limitações para o estudo teológico de tempo integral. As exigências familiares muitas vezes demandam tempo signficativo das pessoas, não lhes sendo possível dedicar-se integralmente ao estudo teológico. A família não deveria se constituir um empecilho para quem deseja peparar-se para o ministério. A opção de estudar online é aplicável a estas pessoas também, porque, através da internet, se pode se estudar perfeitamente no conforto do seu lar.

Pessoas com Deficiências Físicas

Ainda que hoje as escolas tradicionais estão hoje melhor preparadas para receber estudantes com deficiências físicas, o advento da Internete em muito ampliou as possibilidades para os deficientes físicos. Manejar um computador e aplicar-se ao estudo é tudo que essas pessoas necessitam, sem muita preocupação com locomoção e adaptação. Deficientes físicos recebem o chamado de Deus ao ministério tanto como as demais pessoas, e estudar teologia online pode ser uma boa opção.

Pessoas com Limitação Financeira

Com as constantes crises financeiras que passam as nações, e pelo alto nível de pobreza, mesmo entre os evangélicos, muitas pessoas desejam se preparar teológicamente para o ministério sagrado, mas não possuem os recursos financeiros para pagarem as altas mensalidades que algumas faculdades teológicas requerem. O ensino online é mais barato do que o tradicional pois não necessita tanto recursos materiais e humanos, pois muitas das suas atividades são completamente automatizadas.

Pelas razões acima mencionadas, o estudo teológico online pode ser uma boa opção para muitas pessoas. Em todo o mundo aumenta consideravelmente o número de pessoas que escolhem este meio de ensino. A nossa escola, o Instituto Teológico Simonton, oferece educação teológica exclusivamente online, de qualidade e bastante econômica. Se você pensa que estudar teologia online pode ser uma boa opção, considere a nossa escola. Para maiores informações, siga o link abaixo:

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Rev. Jose Oliveira

Wednesday, December 21, 2011

Segurança da Salvação

predestinacaoA questão da segurança da Salvação é muito discutida na teologia evangélica. Existem basicamente dois pontos-de-vista, geralmente chamados como arminiano e reformado ou calvinista. Tudo gira em torno da discussão se o crente, tendo uma vez crido em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, perde ou não a sua salvação eterna por algum motivo. Vejamos estes dois pontos sucintamente.

Armianiano – defende a posição que o crente pode sim perder a salvação se deixar de manter uma vida santa, de acordo com os ensinos da Bíblia, etc. Segundo esta posição não existe segurança absoluta de salvação, o crente pode perder a salvação. Psicologicamente, esta posição decorre do pensamento que se o crente não perde a salvação por motivo algum, não há incentivo para viver uma vida santa, desde que será salvo de qualquer maneira. Esta posição tem muitos adeptos, principalmente entre os pentecostais.

Reformado – A posição reformada é que uma vez que a pessoa tenha genuinamente recebido a Cristo como o seu Senhor e Salvador está definitivamente salvo, sem possibilidade de perder a salvação. Esta ponto-de-vista argumenta que quando a pessoa crê em Cristo, ocorre um nascimento espiritual e é impossível retroceder este fato. Este é o ensinamento das denominações reformadas, como por exemplo, a Igreja Presbiteriana, Igreja Evangélica Congregacional, e muitas das denominações batistas.

Ambas as posições encontram fundamentação bíblica para basear suas declarações e a polêmica tem se estendido por séculos. Nas igrejas reformadas, a ênfase é especialmente doutrinária. Assim, muitos chamados reformados, também aceitam a possibilidade de se perder a salvação.

No Instituto Teológico Simonton, não há imposição doutrinária de espécie alguma. Embora a escola se alinhe predominantemente segundo as posições reformadas, nenhum aluno é forçado a aceitar nenhum sistema doutrinário. Em nosso currículo, as diversas posições são livremente apresentadas, deixando ao aluno a decisão de adotar ou não um determinado ponto de vista. No ITS respeitamos a tradição religiosa de cada aluno. Se você deseja mais informação a respeito de nossa escola, dirija-se a nossa página na Internete:

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Rev. Jose Oliveira

Tuesday, December 20, 2011

Que Vontade de Evangelizar!

evangelizeFoi no começo de minha vida Cristão, naqueles tempos quando minha espiritualidade estava fervendo alto e não podia ser contida. Ebulia e transbordava por todos os lados. Naqueles tempos, sem muito conhecimento teológico, mas ardendo em fé, algumas vezes dava uma vontade imensa de compartilhar o evangelho com alguém, não importava quem!
Nos meus 17 anos era difícil de arrumar emprego, pois era a época em que os jovens estavam prontos para servir no Exército, em nossa cidade de Jaú-SP, era o famoso “Tiro de Guerra”. E porisso, nesse tempo, lá estava eu, desempregado e com muito tempo em minhas mãos para exercitar a minha espiritualidade. Muitas vezes eu varava as noites lendo a Bíblia, livros devocionais e orando. O resultado era que a um certo momento toda aquela inspiração acumulava dentro do coração e eu tinha que falar a alguém. Numa dessas madrugadas esse desejo era tão forte que me levou à rua em busca de alguém para compartilhar o amor de Deus. Mas quem eu poderia encontrar às duas da madrugada? Somente bêbados… e os guarda-noturnos! Sim, eu ouvi o apito de um guarda-noturno. Não podia estar muito longe e fui ao encontro dele. Quando me aproximei, o senhor de meia-idade ficou meio ressabiado, pensando eu lhe queria mal. Mas tranquilizou-se quando começei a falar e percebeu que a minha conversa era de paz. Ja não lembro o nome nem a feição daquele homem, mas naquela noite eu matei minha vontade de evangelizar! Falei a ele do grande amor de Deus e como ele estava mudando a minha vida. Os resultados não sei, e talvez nunca saiba, mas a mim, me fez sentir muito bem.
Alguns meses depois, decidi fazer da evangelização algo sempre disponível quando se apresentasse a oportunidade. Alguém havia me dado naqueles dias um folheto que ainda hoje está em circulação chamado “As Quatro Leis Esperituais”. Naqueles dias eu vendia peças de teatro na região e tinha que viajar de cidade em cidade, e comecei utilizar aquele folheto para compartilhar o evangelho com quem sentasse ao meu lado no ônibus. Minha técnica era bem simples. Quando a pessoa se sentava eu logo entabulava conversa, perguntando para onde ia. Meu objetivo era saber quanto tempo eu tinha para evangelizá-la. E depois de jogar alguma conversa fora, dizia como o folheto recomendava: “Você já ouviu falar das Quatro Leis Espirituais”. A resposta era quase sempre: “Não, o que é isso?”, e aí eu tirava o folheto do bolso e o mostrava à pessoa, evangelizando-a no processo. O folheto, de tanto usar, estava ficando maltratado e eu mandei plastificá-lo para assegurar que estaria bom para evangelizar muita gente mais.
Naqueles dias o leite estava fervendo alto em minha vida e transbordava. Depois, tornando-me líder na Igreja, apareceram oportunidades mais rotineiras de se pregar o evangelho, então o leite passou a ferver baixo. Quem me dera eu pudera de novo sentir aquele fervor pela evangelização!
Todos nós temos épocas em nossas vidas. Naquele tempo quando ministério era somente prazer e não dever, tudo parecia simples. Depois com a maturidade, veio a responsabilidade e com a responsabilidade, alguma esterilidade também. Se você deseja se se tornar pastor, não deixe nunca que o conhecimento teológico mate o fervor espiritual em você. Cresça em conhecimento e cresça em amor pelo seu Deus e semelhantes.
Esse equilíbrio entre espiritualidade e escolaridade é um dos objetivos do Instituto Teológico Simonton. Queremos lhe ensinar teologia da melhor qualidade, sem matar a sua espiritualidade. Se estiver interessado em saber mais a respeito de nossa escola, clique no link abaixo e faça a sua matrícula ainda hoje.
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Rev. Jose Oliveira.

Monday, December 19, 2011

A Importância da Educação Teológica no Ministério Sagrado

diploma adquiridoQuando Jesus pregava, as multidões se maravilhavam e exclamavam: “Como pode este falar tais palavras sem haver aprendido as letras”. Eles não queriam dizer que Jesus era analfabeto. O que estavam querendo dizer é que sabiam que Jesus não tinha frequentado a escola dos rabinos, o seminário teológico daqueles dias. Igualmente, quando Jesus escolheu os seus discípulos, nenhum deles tinha preparo teológico. Esses fatos podem levar alguns a pesarem que o estudo teológico não é necessário para a execuação do minstério sagrado. Isto não procede. Quer seja formalmente, ou informalmente adquirida, educação teológica é sempre necessária ao ministério sagrado.

Jesus e seus discípulos passaram por uma educação informal. Jesus era do tipo auto-didata, ou melhor dizendo “espirito-educado”. Ele aprendia por si mesmo através da sua comunhão com o Pai e o Espírito de Deus. Os discípulos de Jesus frequentaram a melhor escola teológica de todos os tempos, a escola apostólica, cujo mestre era o próprio Senhor Jesus.

Você pode tornar-se um pastor chamado e ordenado ao ministério sagrado sem passar pelos bancos de um seminário teológico como eu e muitos outros fizeram, mas certamente não deveria ser pastor se não possui suficiente conhecimento teológico, mesmo se informalmente adquirido. A falta de educação geral e conhecimento teológico leva a erros crassos na teologia pessoal e ensino bíblico, e em geral é a maior fonte das heresias e novas e estranhas seitas no meio evangélico. Conhecimento geral e teológico é primordial no ministério pastoral. Uma pessoa pode pregar com muito fervor e atrair muiltidões, mas sem adestramento vivencial e teológico, onde levará essas multidões?

Minha experi|encia pessoal é que nunca saimos da escola espiritual em que adentramos no dia em que aceitamos o chamado de Deus. Essa escola é a  Universidade do Espírito de Deus que vive em nossa mentes e com sabedoria nos guia no aprendizado espiritual de muitas maneiras, de acordo com a necessidade de cada um.

Em nossa escola, o Instituto Teológico Simonton, um grande número de pessoas que se interessam pelos nossos cursos são obreiros, evangelistas e pastores já adentrados ao ministério, mas que sentem a necessidade de aprimorarem o seu conhecimento teológico através de uma educação teológica formal e sistemática.  Se você deseja aprimorar o seu conhecimento teológico para um ministério pastoral mais eficaz, contate a nossa escola e conheça o nosso método e currículo, especialmente designado para educação de alunos adultos. Siga o link abaixo, para maiores informações.

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Rev. Jose Oliveira

Sunday, December 18, 2011

Pastor, o Líder Multi-Funcional

canivete_suicoEm nossa vida cotidiana desempenhamos vários papéis vivenciais, cada um deles com um funções próprias. Uma pessoa além de ter uma profissão, qualquer que seja esta, também possui outras funções que a caracterizam em outras áreas da vida, sejam elas a de filho ou filha, pai ou mãe, avô ou avó, para citar apenas algumas, familiares; mas ainda você pode ser um estudante, professor, líder comunitário, enfim, muitas outras funções.

Muitas pessoas não têm idéia de como a vida de um pastor pode ser ocupada com as diversas funções ministeriais que desepenha. Para alguns, a única função do pastor ou sacerdote é pregar o sermão aos domingos na Igreja. Lêdo engano. A principal função do pastor é aquela de líder, mas mesmo assim, há vários campos em que se pode desempenhar essa liderança. Vejamos algumas das mais importantes:

Líder Espiritual – A principal função pastoral é prover liderança espiritual, guiar o povo de Deus no caminho de Deus. A liderança espiritual do pastor é tanto inerente como esperada. É inerente pois, como Pastor, é a sua função oficial prover liderança espiritual e as pessoas esperam (acertadamente) que o pastor proveja essa liderança. Se você deseja ser um pastor, essa é uma função à qual deverá dar prioridade. É a primeira e mais importante função no trabalho pastoral.

Líder Social -- a liderança social é automática, bem como uma prerrogativa pessoal. É automática porque, quer queira o ou não, o pastor é reconhecido pela comunidade com um lider social e ainda que seja sua prerrogativa se engajar no campo social, sua presença ou ausência social influencia a sua liderança sobre as pessoas. Se de qualquer maneira você como pastor é um lider social, engajar-se e contribuir relevantemente para comunidade, certamente é melhor do que ausentar-se.

Lider Intelectual – a eficácia dessa tipo de liderança depende em quão criativo o pastor é intelectualmente. Liderança intelectual significa a capacidade de influenciar a maneira dos outros pensarem. Desde que o pastor é recipiente da mensagem de Deus para o povo, ele deveria ser capaz de influenciar a maneira como outros pensam, na direção da vontade de Deus. Um pastor medíocre intelectualmente terá uma liderança medíocre nesta área. Mas, se, pela submissão ao Espírito de Deus, o pastor se deixar orientar pelos pensamentos divinos, poderá revolucionar o meio em que atua.

Se você deseja ser um pastor com um liderança eficaz em cada uma dessas áreas, considere estudar no Instituto Teológico Simonton, onde todas essas áreas recebem a ênfase necessária para uma capacitação ministerial integral. Para maiores informações, siga o link abaixo:

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Rev. Jose Oliveira

Saturday, December 17, 2011

Com Saber se Sou Vocacionado para o Ministério

Para Onde Irei daqui DeusSer vocacionado para o Ministério Sagrado é algo tremendo! Saber que a decisão que você está tomando terá repercussões na vida eterna das pessoas a quem vai ministrar! Isto é muito grandioso! Porém ser vocacionado não signfica ausência de conflitos, até mesmo em relação à propria vocação. Em minha carreira ministerial, fui afligido várias vezes com as dificuldades deste ofício sagrado e, não nego, pensei em voltar atrás. Mas a Bíblia afirma que os “dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”, porisso creio que mesmo quisesse, não poderia, como foi o caso de alguns personagens bíblicos.
Na Bíblia encontramos pelo menos tres servos de Deus que enfrentaram dificuldades com a vocação que receberam de Deus e trataram do assunto diretamente com Deus. São eles, o grande Moisés, o profeta Jeremias e o imaturo Gideão. Em cada uma dessas pessoas vemos como a vocação ministerial pode ser um conflito agudo para alguns.
Moisés – este grande servo de Deus recebeu a sua vocação no exílio. Após fugir do Egito, foi trabalhar com o seu sogro Jetro no pastoreio de ovelhas. Foi ali que Deus o chamou do pastoreio de ovelhas, para o pastoreio do povo de Israel, do meio de uma sarça ardente. Embora Moisés quisesse muito ver o seu povo livre da tirania faraônica, não havia se imaginado o líder desta libertação. Quando Deus disse que a ele tinha sido dada esta missão, Moisés começou a dar desculpas, uma atrás da outra, e Deus até mesmo teve que provar a ele com alguns sinais que Ele estaria presente com Moisés nesta façanha. Deus está interessado em pessoas que se importam com situação de opressão que outros estão experimentando. E, ainda que estas pessoas se considerem inábeis para a missão, é a estes a quem Deus chama.
Jeremias – o profeta Jeremias, segundo a Bíblia, foi chamado desde o nascimento. Caso parecido com  Samuel, que foi consagrado a Deus antes mesmo de ser concebido. No novo Testamento temos a mesma situação com João Batista. Mas ninguém teve uma crise tão violenta como Jeremias a respeito de sua vocação. Jeremias estava cansado de profetizar desastre e destruição. As pessoas o odiavam porisso. E ele certa vez tomou a decisão de não falar mais em nome do Senhor. Em vão! No livro que leva o seu nome, encontramos o seu testemunho de que  a palavra de Deus dentro de sua alma era como um fogo consumidor e que já não podia deixar de pregar! Jeremias é um exemplo de um profeta que sofreu muito para ser fiel à sua vocação, tanto emocionamente como socialmente. Nem todos os servos de Deus, são vocacionados como Jeremias, mas no caso dele, seu sofrimento era a prova mesma da sua vocação.
Gideão – foi chamado a libertar o povo de Deus dos midianitas, mesmo não tendo uma idéia muito clara de Javé. Foi por não conhecer bem a Deus que Lhe pediu provas (por duas vezes!) de que realmente estava sendo chamado para aquela missão. O chamado de Gideão mostra como Deus pode fazer maravilhas mesmo com as pessoas fracas espiritualmente. Quando Gideão reuniu um exército numeroso para enfrentar o inimigo, Deus o reduziu de milhares a 300 soldados, mas mostrar que com Deus, o fraco é forte. Mesmo que você não seja ou não se considere maduro espiritualmente, Deus o chama para o ministério. Certamente ele espera que você não faça como Gideão, que aparentemente não progrediu espiritualmente depois da sua chamada inicial, mas de fato, Deus não esta interessado em pessoas arrogantes, cheias de si mesmas e de suas capacidades. Ele quer pessoas que ainda que fracas, dizem sim, quando chamadas por ele.
Em suma, somente você pode dizer se é realmente chamado para o ministério. É algo que você tem que decidir no secreto do seu coração com o Espírito de Deus que habita em sua mente. Contudo, o fato de ser vocacionado, não significará paz interior; conflitos virão, mas se você foi realmente chamado, permanecerá firme em sua decisão.
Quer você tenha ou não um chamado ministerial, o Instituto Teológico Simonton pode ajudar no seu crescimento espiritual, pois o nosso currículo é moldado a prover o seu desenvolvimento tanto intelectual como espiritual. Visite-nos hoje mesmo e faça a sua matrícula! Siga o link abaixo:
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Rev. Jose Oliveira

Friday, December 16, 2011

Doutrina de Deus, Teologia Própria e Teontologia


teontologia Às vezes, em teologia, se usam diferentes termos para se dizer a mesma coisa. Aqui está um exemplo dessa prática teológica. Doutrina de Deus, Teologia Própria, e Teontologia se referem a uma mesma coisa que é o estudo da pessoa de Deus Pai, a primeira pessoa da Trindade.

Doutrina de Deus – Enfatiza o aspecto dogmático deste estudo. “Doutrina” significa basicamente “ensino”, mas no contexto religioso assume um caráter autoritativo, dogmático, isto é, que deve ser aceito sem questionamentos, pela fé. De fato, ao se estudar a pessoa de Deus, encontramos alguns temas dificies de serem simplesmente aceitos pela razão e lógica, como por exemplo, a doutrina da Trindade, que não pode ser explicada racionalmente e deve ser aceita pela fé.

Teologia Própria – ou teologia propriamnte dita, acentua o fato que é o próprio Deus que está sendo estudado nesta disciplina. Nesta matéria, Deus-Pai é o fóco do estudo; sua pessoa, caráter, atributos e atividade. Diz-se teologia própria para distinguir-se da teologia geral que estuda tudo que diz respeito a Deus. Um dos aspectos mais interessantes em Teologia Própria é a Trindade, suas pessoas divinas e intra-relacionamento. Contudo, alguns levantam objeções ao fato de se fazer de Deus um “objeto” de estudo. Dir-se-ia, então, não “estudo de Deus”, mas “reflexão sobe Deus".

Teontologia – literalmente significa “estudo do ser de Deus” a ênfase, aqui, cai sobre a partícula “onto” que significa “ser”, “existência”. De fato, podemos estudar acerca da existência de Deus, mas escrutinar o “ser” de Deus está além da capacidade humana. Deus é infinito e portanto, impossível de ser compreendido em toda sua natureza. O que sabemos de Deus é através da sua criação e revelação.

No Instituto Teológico Simonton, o estudo (reflexão) de Deus é matéria prioritária em todos os níveis, quer seja o básico, bacharel ou mestrado. No básico, o aluno recebe um curso sobre a Trindade, no Bacharel temos a “Doutrina de Deus”, e no Mestrado, a Teologia Própria. Se você deseja mais informações sobre o currículo de nossa escola, siga o link abaixo:
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Rev. Jose Oliveira

Thursday, December 15, 2011

As Matérias Introdutórias no Ensino Teológico

 
A ciência da Introdução tem se tornado uma importante disciplina em qualquer área de estudo. Houve um tempo em que os filósofos eram considerados os repositórios do conhecimento humano. Na Renascença eram os enciclopedistas e, hoje, a Internete é o maior acervo de conhecimento humano disponível a nós. Mas, mesmo assim, ninguém sabe tudo. E mais importante, ninguém sabe tudo sequer a respeito de um campo específico do conhecimento humano. De fato, ninguém necessita saber tudo a respeito de tudo. Sobre muitos assuntos não temos nenhum interesse ou não nos são relevantes. Em outros, necessitamos apenas uma idéia geral.
Este é o valor das introduções: fornecer uma idéia básica sobre certo assunto. Todos os dias somos introduzidos a algo ou alguém. Apresentações de pessoas, manuais e notícias são tipos de introduções, elas nos dão uma ideía do assunto mas não o exaurem.
Em currículos de educação teológica as introduções abundam. Em teologia, costumava-se chamar as introduções de Isagoge (do grego, introdução). Em geral, no ensino bíblico- teológico se divide a introducao bíblica em duas partes: geral e específica. Podemos dizer que a geral lida com os gêneros, formato, relevância e credibilidade dos registros bíblicos e a específica com a origem e conteúdo desses escritos individualmente. As mais clássicas introduções da teologia são as introduções ao Novo e Antigo Testamentos. Essas duas matérias são de grande importância no ensino teológico evangélico, pois fornecem um conhecimento básico tanto sobre a origem, estrutura e mensagem da Bíblia.
No Instituto Teológico Simonton, fornecemos várias matérias introdutórias, incluindo estas duas e aquelas que intrduzem o aluno à Exegése Bíblica, Filosofia, Sociologia e Psicologia, dentre outras. Se você gostaria de receber mais informações sobre as matérias de introdução em nossa escola, siga o link abaixo:
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Rev. José Oliveira

Wednesday, December 14, 2011

Teologia, Teodicéia e Teosofia

As três palavras do título podem ser relacionadas, mas não significam a mesma coisa, como alguns poderiam pensar. Em educação teológica é importante distinguir o significado e aplicação de cada um destes termos. Abaixo oferecemos uma pequena discussão a respeito deles.

Teologia – a palavra teologia compõe-se de outras duas, gregas: “theos” Deus, e “logos”, palavra, razão,estudo, conhecimento; portanto, “estudo de Deus”. Muitos consideram tal definição bastante presunçosa, pois Deus, sendo sendo infinito, é ultimamente incompreensível , e, ademais, não deveria ser considerado “objeto” de estudo. Porisso alguns preferem chamar teologia de “reflexão acerca de Deus” , e não “estudo de Deus”

Teodicéia – “Teodiceia é um ramo da teologia que trata da coexistência de um Deus todo-poderoso de bondade infinita com o mal” - Wikipédia. Na Filosofia, teodicéia é o estudo de Deus e seus atributos, equivalente a Teologia Própria. Teodiceia, em gera,l tenta mostrar que não há conflito entre o Deus todo-poderoso e bondoso e a existência do mal. Uma explicação geralmente oferecida para o problema é que o mal não é uma realidade criada por Deus (não existe por si mesmo), somente existindo em conexão com o livre arbítrio humano – é uma possibilidade.

Teosofia – é um aspecto do conhecimento humano, envolvendo filosofia, religião e ciência. O termo “teosofia” tem origem no grego, de “theos” , Deus, e “sofia”, sabdoria; portanto, “sabedoria divina”. A palavra se tornou conhecida com Madame Blavatisky, em 1875 com a fundação da Sociedade Teosófica. Esta doutrina alega ser possível obter conhecimento divino através de intuição espiritual, com o auxílio da Ciência. A teologia evangélica tradicional não se relaciona com a teosofia, pois considera que a fonte da Teologia é somente a revelação escrita nos Antigo e Novo Testamentos.

No Instituto Teológico Simonton online, não temos matérias específicas para o estudo da Teodicéia e Teosofia, mas ambas disciplinas são abordadas, marginalmente, na matéria que chamamos “Teologia Própria” que estuda Deus-Pai e Seus atributos, e, em “Religiões Mundiais”, que também se ocupa de aspectos da teosofia. Se você deseja mais informações sobre o nosso currículo escolar, se dirija ao nosso site:

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Rev. Jose Oliveira

Tuesday, December 13, 2011

Tipos de Teologias Abordadas no Ensino Teológico

Nesta oportunidade gostaria de falar sobre os vários tipos de teologia que um aluno estuda ao entrar em um seminário. Nem todas as disciplinas que vou mencionar a seguir se encontram em um programa regular de teologia, ou em todos os seminários, mas de uma maneira ou de outra o aluno acaba tendo contato com essas teologias.
Teologia Sistemática – é a mais conhecida das teologias, também chamada teologia dogmática. Chama-se sistemática por que os tópicos estudados neste tipo de teologia são arranjados de acordo com um sistema particular. O sistema do teólogo. Em geral, começa com o estudo de Deus, Trindade, e termina com a Escatologia. Na Teologia Sistemática você estuda de uma maneira organizada os vários temas da teologia geral: teologia própria, hamartiologia, cristologia, pneumatologia, bibliologia, eclesiologia, angeologia e escatologia.
Teologia Biblica – significa estudar teologia diretamente da Bíblia. Na teologia sistemática a lógica governa a organização, na teologia bíblica, o conteúdo da Bíblia. Com esse tipo de estudo se pode enfatizar a distintividade de cada autor ou livro bílico. Assim, podemos falar de teologia joanina ou petrina, bem como a teologia do livro de Colossenses. A teologia bíblica deu origem à forma expositória de pregação, bastante em voga nos dias de hoje.
Teologia Histórica – esta teologia é também chamada de História da Igreja. Mas, como a História mesmo, pode ser estudada desde várias perspectivas, cronológica, biográfica, tópica, etc. Podemos estudar um período da teologia, como por exemplo dos Primeiros Pais Apostólicos, ou de um personagem, como a teologia Agostiniana.
Teologia Pastoral – também chamada teologia prática, aplicada ou Poemênica é o estudo daqueles aspectos teológicos da fé que estão direta ou indiretamente ligados com a prática ministerial. Esse estudo, em geral é feito em conexão com a Eclesiologia, pois nela também se encontram muitos temas práticos. Aqui também se pode incluir as questões de ordem e liturgia.
Teologia Cotemporânea – pode-se dizer que faz parte da teologia histórica, mas se focaliza nos desenvolvimentos recentes da teologia. Em geral, se estuda as correntes teológicas em voga no momento. Temas que ainda são atuais, como por exemplo a Teologia da Prosperidade, ou Monergismo, etc.
Teologia Social – combatida por alguns, é, contudo, impossível de evadir-se dela pois Religião é um fenômeno social. Assim, ramos da teologia que particularmente se interessam por seu desenvolvimento e influência na sociedade, são chamados teologia social. As Teologias da Libertação, da Esperança, da Prosperidade são todas objetos da teologia social.
No programa do Insituto Teológico Simonton Online todas estas teologias são tocadas de uma maneira ou de outra. Nem todas são uma matéria do curriculo, mas são estudadas em conexão com outras matérias. Nosso objetivo é providenciar um programa que seja amplo, profundo e eficaz em termos da educaçáo teológica. Se você gostaria de receber mais informação a respeito de nosso currículo escolar, por favor dirija-se ao nosso website:
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Rev. Jose Oliveira.

Monday, December 12, 2011

Estudar Teologia Para o Enriquecimento da Alma

Suponha que, como a maioria dos filhos de Deus, você não sente um chamado de Deus ao ministério. Se este é o caso, será que estudar teologia pode ser uma opção para você?
Antes de responder a a esta pergunta gostaria de afirmar que, claro, a maioria dos filhos de Deus não precisam especificamente estudar teologia. É para isso que existem a Igreja, cultos e escola dominical. Para a maioria dos filhos de Deus, o ensinamento recebido através da devoção pessoal e o da frequência aos trabalhos da Igreja, é suficiente para um crescimento espiritual constante e eficiente. Contudo, se você é um lider na sua igreja local, você deveria considerar estudar Teologia como um meio de crescer em conhecimento e melhor preparação para o exercício da sua liderança na Igreja.
Independentemente de se você tem um chamado ou não para o ministério sagrado, estudar teologia pode ser uma boa opção, se você deseja enriquecer a sua vida espiritual. Nem tudo que você estuda em um programa teológico será diretamente relacionado com o seu crescimento espiritual. Algumas matérias são principalmente instrumentais, isto é, são ferramentas para uma melhor compreensão das Escrituras e do ministério.
Porisso, para pessoas que desejam simplesmente um melhor conhecimento teológico para sua vida espiritual pessoal ou para estar melhor preparado para a liderança na comunidade, eu recomendo um curso de teologia básico, no qual o aluno pode estudar somente aquelas matérias que estão diretamente ligadas com a devoção pessoal, Escrituras e liderança.
O Instituto Teológico Simonton possui um programa online chamado “Curso Básico” que foi designado para esse fim. Se você gostaria de estudar teologia, mesmo sem o compromisso de um chamado ao ministério, gostaríamos que visitasse o nosso site e considerasse essa opção de estudo.
Para maiores informações, dirija-se a:
Rev. Jose Oliveira
Diretor do ITS.

Sunday, December 11, 2011

Ministério Sagrado: Vocação ou Profissão?

Antes de responder a esta pergunta, gostaria de introduzir outra, relacionada: Ser mãe, dona-de-casa – é vocação ou profissão? Talvez, no passado, para muitas mulheres ser mãe ou dona-de-casa não era uma questão de escolha, mas um condição. Isto era o esperado das mulheres no passado. Mas hoje, maternidade e ser dona-de-casa são escolhas que mulheres podem fazer.

A implicação da questão se o ministério sagrado é vocação ou profissão, é parecida com o que foi dito acima. Por um lado temos as palavras do Senhor Jesus e várias referências na Bíblia que dizem que o ministro deve ser renumerado financeiramente por seus serviços com qualquer outro trabalhador, e por outro lado, temos a exortação: “De graça recebestes, de graça dai”. Isso sugere que desde uma perspectiva, o ministério sagrado é uma profissão que deve ser renumerada como qualquer outra, pois o “trabalhador é digno do seu salário”, mas que não pode estar condicionado ao pagamento. Isso significa que o obreiro não deve (ainda que alguns o façam) cobrar para pregar palavra de Deus. Em minha experiência pastoral houve vezes em que a Igreja não podia pagar o meu salário por meses seguidos, mas nem porisso eu parei de conduzir os cultos, visitar os enfermos e pregar a os sermões aos domingos.

A verdade é que as duas facetas, vocação e profissão pertencem ao ministério sagrado. Especialmente na sociedade hodierna, onde trabalho religioso tem sido regulamentado pelo autoridades como uma outra profissão qualquer, com os mesmos direitos, tanto para homens como mulheres. Algumas pessoas ressentem que pastores e padres sejam pagos pela função que desempenham. Mas estes ministros são pessoas como quaisquer outras que também comem, vestem e ficam doentes.

Como uma vocação, o ministério sagrado deve ser exercido sem preocupação com retorno financeiro, pois pregar a mensagem de Deus é a motivação principal, não o dinheiro. O ministro de Deus, quer se ocupe integralmente com a pregação da mensagem de Deus ou não, sabe que o seu chefe, não é a assembléia, o conselho da Igreja, nem o tesoureiro ou a agência missionária – seu chefe é Deus, que nunca jamais falha em prover as necessidades de seus servos.

Como uma profissão, o ministro de Deus tem direitos como qualquer outro profissional. O fato de que espiritualmente ele não considere o seu salário como paga pelos benefícios espirituais que dispensa ao povo de Deus, não significa que ele ou ela (e suas famílias) não devam esperar ser renumerados. É responsabilidade dos que recebem os benefícios espirituais, providenciar que seus pastores e líderes não passem necessidades materiais.

Antes de finalizar, gostaria de deixar clara uma coisa: Deus chama indivíduos ao ministério sagrado, não instituições. Esses indivíduos podem criar instituições para melhor desepenhar o seu trabalho, mas o chamado reside em indivíduos não em organizações. Assim, é eticamente aceitável que organizações religiosas cobrem por seus serviços. É com base neste pensamento que o Insituto Teológico Simonton cobra pelos seus serviços de fornecer educação teológica. A contribuição de nossa escola para com o reino de Deus é oferecer uma educação teológica de qualidade, séria e econômica. Se você gostaria de mais informações sobre os nossos programas e preços, por favor se dirija a esta página na internete:

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Rev. Jose Oliveira,

Diretor do ITS.

Saturday, December 10, 2011

Você Está Consciente das Implicações do Chamado ao Ministério?

Alguns pastores quando se inteiram de que um jovem ou uma jovem de sua igreja está se interessando pelo ministério, tomam uma atitude estranha: passam a desencorajá-los. Isso deixa os pretendentes bastante confusos: Por que o Pastor está tentando me desanimar, em vez de me incentivar a entrar no ministério? Sim, parece errado, à primeira vista, mas é uma atitude sábia.

Algumas pessoas se interessam pelo ministério por motivos errados. Dentre esses motivos, estão: romantizaçáo, isto é, pessoas que se encantam com o ministério, fascinados quem sabe pelas personalidades exuberantes de alguns pastores. Outro falso motivo é culpa: pessoas que pensam que entrando no ministério pastoral poderão purgar uma vida anterior de pecados. Outros, ainda, são forçados ao ministério pastoral por expectativas familiares, isto é, tentam agradar os pais cujo o sonho é que o filho ou a filha ingresse no pastorado, ou que siga a tradição da familia onde várias pessoas se tornaram ministros da Palavra ou missionários.

Desde que alguns podem entrar no ministério por razões equivocadas, é de bom siso, testar a determinação dos pretendentes. Jesus fez isso quando alguém se aproximou dele e disse: “Mestre, te seguirei por onde fores”, ele respondeu: “ Os pássaros tem os seus ninhos, as raposas os seus covis, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Com isso ele estava advertindo os menos-avisados candidatos ao ministério que a vida pastoral não é facil. Se alguém é realmente chamado ao ministério, nada vai desanimar essa pessoa, mas se uma decisão pelo ministério for baseada em romantização ou emocionalismo,esse poderá se desanimar facilmente.

Quando você lê a respeito da vida do apóstolo Paulo, e o ouvimos dizer “Quantas variadas tribulaçóes tenho sofrido pelo evangelho”, você deve estar avisado que a vida ministerial não é fácil e que, de uma maneira ou outra, reclamará a sua vida em consagração ao trabalho de Deus. Porisso você deve se perguntar, antes de entrar no ministério: É isto mesmo o que desejo? Tenho mesmo um chamado de Deus para o ministério, ou estou tentando me convecer a mim mesmo? Aqueles que são realmente chamados, continuarão a sentir o ardor pelo Evangelho em seus corações, e os que realmente não são, se sentirão ainda mais em dúvida, um sinal de que não devem prosseguir, sem uma forte confirmação.

Se você é realmente chamado ao ministério pastoral, ja deve ter feito estas perguntas a si mesmo e se a resposta foi confirmatória, então, não se deixe torturar por dúvidas e incertezas. Aprofunde  a sua decisão, começe os seus estudos teológicos e prepare-se para esta função tão especial para a qual poucos são chamados. Se você está realmente decidido, o Instituto Teológico Simoton tem uma boa opção para você: fazer os seus estudos online, com um programa de qualidade, sério e econômico.

Para maiores informações sobre o nosso seminário, dirija-se a nossa página na Internete:

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Rev. Jose Oliveira, diretor.

Friday, December 9, 2011

Combinando Sua Vocação Secular com o Seu Chamado Ministerial


Existe muito radicalismo nessa matéria de ministério sagrado e ocupação secular.
Para começar, vamos logo dizendo que fazer uma tal divisão não parece saudável. Nossa vida é uma só. Não a podemos dividir em sagrada e secular. Todos, sejam chamados ao ministério ou não, devem ser cooperadores na obra de Deus e viver uma vida digna dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Pastor não tem obrigação de ser mais santo do que ninguém na Igreja. Todos devem ser consagrados a Deus, cada um de acordo com a sua maturidade espiritual.
Na própria vida de nosso Senhor Jesus Cristo, vemos que ele se ocupava de um ofício comum, carpintaria, até o dia em que sentiu o chamado de Deus para iniciar o seu ministério público. Poucas são as pessoas como Samuel que teve consciência do seu chamado profético ainda quando criança. Na maioria dos casos, os filhos de Deus são chamados para se ocupar do ministerio a partir da adolescência. Alguns são chamados mesmo quando estão na meia-idade ou já na terceira-idade. Sempre é tempo de servir ao Senhor!
Algumas pessoas são chamadas para o ministério sagrado de tempo integral, outras de tempo parcial, ou, onde combinam o secular e o sagrado. Ha muitos doutores, advogados, engenheiros, contadores e de todas as profissões que foram chamados ao ministério sem a necessidade de abandonarem o seu trabalho secular.
Às vezes, um ofício secular é instrumental ao ministério. Paulo, por escolha própria, era um “fazedor de tendas” de onde buscava o sustento financeiro para suas necessidades pessoais e suas viagens ministeriais. Muitas vezes o trabalho secular sustenta o trabalho ministerial. Há pessoas que são muito bem sucedidas no seu trabalho secular que trabalham gratuitamente para Igreja, podendo assim a Igreja investir ainda mais em evangelização, missões e acões sociais.
Cada caso é um caso. Não sei qual é o seu caso. Se você está sendo chamado para um ministério de tempo integral ou parcial. Se se dedicará somente ao ministério sagrado ou se paralelamente cuidadrá de assuntos seculares igualmente. Talvez nem mesmo você saiba a essa altura. Quem sabe por períodos em sua vida, voce será um ministro de tempo integral e, em outras, de tempo parcial. O importante é que você ouça o chamado de Deus, responda e o exerça com a maior dedicação do seu coração.
Estudar online pode ser uma boa opção se você atualmente está trabalhando para o sustento seu e ou de sua família. O estudo online, pode ser desepnhado no conforto de sua casa, no aconchego de sua família. Talvez você não possa, como muitos outros, deixar tudo e se internar em um seminário para os seus estudos teológicos, com eu fiz muitos anos atras, em minha juventude. Examine o seu coração. Escute a voz do Espírito de Deus em seu coração e siga a orientação divina.
Se estudar online for uma boa opção para você, considere a nossa escola, o Instituto Teológico Simonton. Para maiores informações dirija-se a:
http://simonton.atwebpages.com/
Rev. Jose Oliveira, diretor.

Thursday, December 8, 2011

Hoje, Pode Ser o Dia da Sua Decisão

 

Eu me lembro do dia em que decidi que iria ser um Pastor.

Eu era um recém-convertido a Cristo, com 19 anos de idade, na Igreja Presbiteriana de Jaú-SP e o meu pastor era o Rev. Lúcio Gomes Sathler. Eu e um outro novo convertido estávamos fazendo estudos bíblicos de discipulado com o Pastor, mas em diferentes horários. Em um desses dias, na copa da casa pastoral, o Rev. Lúcio me perguntou: O que você pretende fazer com o seu futuro? Eu me lembro como se fosse hoje; eu respondi: “Eu quero ser como senhor, um pastor”.

Eu já havia sentido o chamado de Deus dentro em meu coração meses antes, quando senti uma vontade enorme de conhecer melhor a Biblia e pregá-la aos outros. Eu já não me satisfazia somente em ler os comentários bíblicos, eu queria escrever comentários à Bíblia também. Já tinha escrito uma boa parte de um caderno com os meus comentários e estudos bíblicos. Meu coração ardia de desejo de pregar a Palavra de Deus.

Não me lembro a data certa do dia da minha decisão de tornar-me um ministro, mas foi no ano de 1975, antes mesmo de fazer a minha profissão de fé. No ano seguinte fui encaminhado pela Igreja ao então Instituto Teológico Palavra da Vida, em Atibaia –SP, onde iniciei meus estudos teológicos.

5 anos depois, eu eu adquiri meu grau de Bacharel pelo Instituto de Ensino Simonton em São Carlos –SP e quase dois anos depois de licenciatura, finalmente fui ordenado Pastor, em 23 de Outubro de 1983. Meu grande sonho havia se realizado… e ainda está se realizando.

Tudo começou com um decisão…

Rev. Jose Oliveira

Diretor do Instituto Teológico Simonton Online

Para maiores informações sobre nossa escola e nosssos cursos online, dirija-se a:

http://itsimonton.tripod.com

Saturday, December 3, 2011

Estudar Teologia Como Prática Espiritual

Muita gente pensa que estudar Teologia é algo muito sêco, sem vida, sem espiritualidade.
Isto não é certo. Estudar Teologia pode se tornar uma experiência bastante espiritual, dependendo de várias condições.
Primeiro vamos lembrar que na maneira moderna de se estudar Teologia, estes estudos se apresentam de uma maneira integrada, isto é, você estuda teologia de uma forma programática, dentro de um programa de estudos. Desta maneira, embora o seu programa seja Teologia, você não vai somente estudar Teologia, mas também  matérias que estão relacionadas a Teologia ou que são instrumentais à Teologia. Assim, o seu programa de Teologia incluirá, quem sabe, Grego, Hebraico, Latim, Filosofia, Sociologia Psicologia. Especialmente as três últimas matérias mencionadas são independentes de Teologia. Porisso pode ser que você ache bastante árido estudá-las e quem sabe, difícil estudar as línguas instrumentais como Grego e Hebraico.
Para estas matérias que a princípio não estão diretamente relacionada com a Teologia, o aluno deve vê-las como meios para se desfrutar um melhor conhecimento da Teologia, pois a Teologia se refere a tudo que se relaciona à vida humana e, assim, é importante se inteirar dessas disciplinas aplicadas.
Mas, quando estudando as matérias que estão diretamente ligadas a Teologia, como estudos bíbliológicos, ministeriais ou históricos (história da igreja), o aluno terá muitas oportunidades de enriquecer a sua vida espiritual à medida que estuda -- não somente o intelecto, mas também o espírito.
Estudar Teologia vai ajudá-lo a conhecer melhor a Deus e ao seu reino. Conhecer melhor a Jesus Cristo e a sua vida. Conhecer melhor a Bíblia e o sua mensagem. Estudar Teologia certamente enriquecerá a sua espiritualidade.
Esse é um dos objetivos do Instituto Teológico Simonton: enriquecer a sua espiritualidade. Porisso, confiantemente, lhe convidamos a estudar Teologia conosco, onde você certamente enquicerá a sua vida espiritual.
Para maiores informações, dirija-se ao nosso website:

Thursday, December 1, 2011

Is Theology Really Complicated?


Many people think that Theology is very complicated. I have seen strange reactions when I say that I teach Theology. Some people have no clear idea of what is Theology and immediately take the conversation to another direction.

Theology can be complex, but not necessary complicated. There are some themes in Theology that are difficult to understand. One of these topics is Predestination. Not only the theme in itself is of difficult comprehension, but also the several variations of it make it even more difficult to understand.

However, most of the interests of Theology are not so difficult. In fact Theology deals with the notion of God, Deity, Divinity and people’s faith. You would say that Theology deals with religion and you wouldn’t be too far from being right.

You can learn Theology by yourself, without going to any school, but could be easier if you take a theological course and receive some methodological instruction about it. Theology is not complicated but it can be hard to understand all its ramifications without a scholarly instruction.

That is what the Illinois Theological Seminary does; we help you to understand Theology. We teach you Theology. If you think you are in need of a deeper comprehension of Theology, let us help you. For more information about the Illinois Theological Seminary, look for our website,

http://indepthseminary.webs.com